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Poesias-->2474 -- 27/12/2009 - 19:43 (maria da graça ferraz) |
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poema 2474
mdagraça ferraz
gracias a la vida
Os poemas deles
são construções gigantescas
de pedras. Fortalezas
de sintaxe castiça
e arcadismo linguistico
Ó Deus, Quanto desperdício!
Quanto exagero!
Bastava apenas
que estendessem uma mão
ou uma flor
na direção do leitor
Os poemas deles
possuem uma estética bruta
Suas peias e cânones métricos
lembram a escravidão do verbo puro
na flexão dolorosa
Ah, palavrosos! Estilosos!
Laboriosos em pedantismo
Mestres da forma enganosa!
Cocorocó- Rococó
Que a um sopro,um simples sopro,
tudo desmorona e vira pó!
Ó Deus, para que tanto tijolo,
algarmassa e cimento,
quando bastaria um pouco de "sentimento"
Os poemas deles
são enormes- grandes-
elefantes- significantes
Mas dentro deles não há gente
Não há sequer uma cadeirinha
para que eu me sente
obrigada por teres me lido
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