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Poesias-->2482 -- 27/12/2009 - 20:04 (maria da graça ferraz) |
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Poema 2482
mdagraça ferraz
gracias a la vida
Se não fosse por este dedo
já teriam -no matado
Teria sido caçado,
laçado pelo pescoço
e seu corpo atirado aos cachorros
Bendito dedo-
segundo da mão
O fura-bolo
Que também cata piolho
E se não é pai, é irmão de todos
Dedo que tém rosto
fotogênico
na impressão da datiloscopia:
Sorriso de labirinto
Olho de furacão
Porque a parte do corpo humano
de mais valia nos povos do norte
era a cabeça- a noiva consorte
da alma
Em outros povos, a preferida
eram os braços
Em outros ainda ,
os órgãos dos sentidos-
pele,ouvido, boca ,nariz,olho
Mas aqui, neste país,
brasileiro, Malaquias,
Malazarte, Macunaíma,
sem Maria,
a parte de mais valia
era o dedinho indicador
Dedo miraculoso
Se não fosse este dedo,
matariam o povo
de forma mais rápida e dolorosa
Bendito dedo
Estica, Prolonga, Desenrola,
encosta no sol, nas estrelas,
prova as delícias,
chama campainha, faz pinça,
põe chifre, aperta gatilho,
mostra o caminho,
aponta, acusa, avisa,
igual ao outro, ímpar,
que faz filho
" Pseudópode" SEM NEURÔNIO
O dedo da impura CASTA
Aquele que CONFIRMA o voto
na urna eletrônica
e Conhece o útero
da MADRASTA
Indica DOR
OBRIGADA POR TERES ME LIDO
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