Usina de Letras
Usina de Letras
204 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62407 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22546)

Discursos (3240)

Ensaios - (10448)

Erótico (13578)

Frases (50801)

Humor (20074)

Infantil (5487)

Infanto Juvenil (4810)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1377)

Poesias (140871)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2437)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6235)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Foto e grafia -- 31/01/2010 - 22:21 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Foto e grafia



Às vezes cansa minha janela

por ter as luzes de toda noite

e nenhum deboche,

e fica muda

quando a cutuco

para ver algo

que fuja aos ritos

normais apitos

da burguesia.



Às vezes canso quando sem ela

converso pouco e escuto muito

também me cansa se falo muito

se não a tenho, se não

a abro.



Preciso disso : de espaço morto.



De espaço morto de comentários

prefiro escuros e sons de carros

quando ela deixa

e enfim eu abro.



Destilo o dia com suas foices

e visto os olhos e fico fria:

janela muda

foto e grafia.

Não tenho lagos cheios de patos :

minha janela

é curta e fria.



Por isso sabe do meu cansaço:

do cruel barulho de vozes tolas

e dos absurdos quentes humanos.



Então retorno e a faço minha:

come meus olhos, janela viva!









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 352 vezesFale com o autor