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Poesias-->Poço -- 08/02/2010 - 23:06 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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POÇO
Quero mesmo é deixar-te um poço
para que enxergues o fundo.
Que nele espelhes a busca
de nossa selva,
sem rota
ou mesmo assim a destruas
por ser tão tua,
e me devolvas o mapa, aquela luz
minha chuva...
Porque entre todas as coisas
o que sobrou, não é teu.
Mas é que não me entendeste :
não há o que é meu,
nem o que é teu.
E muito menos o nosso
Neste bordel de alvoroço...
Por isso penso que em breve
o “devolver” é por sorte
do teu carinho e tua marca,
o teu abraço de abrigo
- nada que finja ser dívida
nem deva ser dividido-.
Esse sinal que antecede
que não é cheiro nem ruído.
É tão somente o sonido
dos pensamentos comigo.
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