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Poesias-->Sinais. -- 21/02/2010 - 17:37 (Gerson Ferreira da Silva Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Opaco horizonte ocultas armadilhas.

Ante o rosto de prognósticos turvos,

Fecham-se nuvens cerram-se vigílias.

Abriu-se o baú em gritos desnudos.



Enquanto do labirinto vem à fera.

Aspergida em sedução sobre néscios,

Unge-se no arbítrio uma quimera.

O vermelho em dor atingirá os ossos.



Não será doce o teu futuro, sujeito!

Engodo foste teu pão, elemento!

Ouvirei teu clamor na escuridão.



E se após, ao menos sobrar o chão,

O que de ti restar soprarei ao vento.

Obliterado será teu nome, impostor!





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