Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63533 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10780)
Erótico (13603)
Frases (52017)
Humor (20212)
Infantil (5657)
Infanto Juvenil (5011)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141419)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1976)
Textos Religiosos/Sermões (6397)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Incômoda -- 18/03/2010 - 20:50 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INCÔMODA



Porque não valho tudo

ou quase nada

e sei deixar-me

assim : jogada.



Sei assustar

esse teu lado sensato

somente dizendo:

vou

te

ver.



Vou te encontrar na esquina

bem de repente

porque existe o avião...



E então te imagino correndo

pedindo socorro a uma amiga

que por via das dúvidas

faria seu papel.



Porque enquanto você

ame o que escrevo

seguro estás.



Mas se de repente

as poesias

arregaçassem as mangas

e fizessem pó da distância

e resolvessem chegar

(não pra ficar contigo,

querer,

amar,

dizer :

somente pra te ver)



você morreria de medo

de que a magia se fosse

ou que a mulher com quem dormes

descobrisse que existo.

(em carne e quem sabe, osso;

até o pescoço!)



E assim, eu relaxada

desajeitada

alegre e jogada...

(você não sabe)

seria capaz (muito capaz)

de não fazer nada.



Porque é preciso aprender

a deter furacões

a relevar os incêndios

e a se firmar com os ventos.



E voltaria surrealista

e escreveria poesias

porque pisei outro chão

e me encantei

só de longe



com tua esquina.



Cristina

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 384 vezesFale com o autor