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Poesias-->VISGO BENTO -- 25/03/2010 - 07:25 (Marluci Ribeiro de Oliveira) |
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BENTO VISGO
Por: Marluci Ribeiro de Oliveira
Em: 11/11/2009
Não preciso de euro
Nem de louros!
Tampouco de ouro
Ou aro!
Careço somente de elos,
De halos (e alôs),
Do meu Eu
E d/Ele...
Porque o “élan”
É ser “clean”
Ser “light”,
Ser belo!
Sem fazer do outro o espelho
(O espantalho
Ou o gen alelo)
Para ser somente um paralelo
Suspenso no espaço.
Por tudo isso te pertenço
E, ao mesmo tempo, te rechaço.
Porque assim, sem pertencimento,
Sou livre no meu compasso!
Dessa forma, bailamos juntos
Sem cansaço:
Pelo prazer da dança, do abraço!
Pela simples recompensa
Do regaço
Garantido no regresso!
Pela alegria (pueril) da companhia
Com endereço certo
(E sem preço
Em excesso).
Nosso liame é sem cobranças,
Excelso!
Não somos mais nem crianças
Nem perversos...
Apenas duas criaturas divinas
Que vêem a vida como um presente!
Por isso mesmo somos tão traquinas
E vivemos loucamente!
Quero ser feliz contigo
Porque comigo me contento.
Você quer sorrir comigo
Para juntos, nesse momento,
Acoplarmos nossa nave pelo umbigo
E gozarmos sem tormento!
Porque o amor não tem cifras
Em processamento.
É tão-somente um bento visgo
Traduzido em sentimento!
PS.: Dedicado ao meu marido amado. |
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