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Poesias-->Meu medo, creio -- 24/05/2010 - 20:58 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Meu medo, creio...
Creio que não sei te deduzir
porque saber
pode doer como faca.
Ou então não sei te traduzir
para dentro de mim
somente para fora
porque enquanto estiveres fora
não nascerás em mim.
E todo parto é doloroso. Mesmo o dito “sem dor”.
E assim, enquanto morando do lado de fora
os diálogos serão possíveis
(sei lá se são diálogos)
e as bobagens e as formalidades
mesmo belas
podem se beijar conosco.
Porque assim que eu perceba
que não dá mais pra não aceitar
você de fora...
pode acontecer o vulcão
-esse, que me consome-
e mesmo longe de você
fisicamente
você me enxergará como miragem
e eu te sentirei como delírio
e assim terá iniciado meu perigo
- a viagem dolorosa do amor, paixão, tesão...
aquela que iniciando,
algum dia vai terminar:
e fim (este é o nome do medo)...
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