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Poesias-->2674-poesia -- 28/05/2010 - 18:05 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E a luz do pátio-

doente, fria, cambiante,

como são todas as luzes

da cidade grande,

iluminou de repente

o rosto do homem

deitado na calçada

Mas a luz não se deteve,

seguiu adiante, rapidamente,

iluminando estrelas,

coisas distantes,

formas jovens, recém nascidas,

com promessa de cor

E a luz seguiu, correu, fugiu,

virando esquinas,

tentando achar um esconderijo

onde pudesse lançar os olhos do narciso



E o homem permaneceu deitado,

aguardando que a luz do pátio

retornasse- ainda que indiferente,

pálida, distraída,

para que ele lhe sorrise,

e se esta luz triste

lhe desse um tempo,

antes de sair novamente correndo

atrás dos ventos,

ele estenderia um braço

em sua direção

e sua vida seria significativa,

como o breve e glorioso momento

do bebê de árvore- algo que sente e respira :

"Broto a mirar uma estrela cega"



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