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Poesias-->Canção do Espírito -- 31/05/2010 - 18:05 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Canção do Espírito



A minha alma saiu de mim, foi

com o espírito do mar conversar.



Ouviu estórias de assombrar,

E de mitos, que são as chaves

para ao inconsciente chegar.



Cada mito lhe contava os segredos

que guardava. Chegou um que lhe

dizia que o segredo, que escondia



Era simples, transparente.

Pediu-lhe para o divulgar.

Torná-lo de toda a gente.



“Antes de querer o mundo mudar,

É preciso cada um, a si próprio

restaurar”.



Limpar bem a matriz.

Alma grande desfigurada por

sujeira acumulada.



Matriz corrompida ao longo da vida.

O restauro começa nessa limpeza sem

pressa.



Chegou outro mito disposto a conversar

falava de um ser condenado a este mundo

voltar, uma grande pedra carregar até ao



alto da serra. Como chegava molhada,

ensopada de suor, ficava escorregadia,

e morro abaixo descia.



Tantas vezes este ser, condenado a padecer,

este trabalho insano repetia, que um dia

resolveu parar para pensar.



Como não podia voltar, pensou até em se

matar.

Ali perto estava o mar, lindo de pasmar.



Olhou o céu, viu aquele azul a brilhar,

olhou o verde da terra, o esplendor da natureza,

apaixonou-se por tanta beleza.



Entrou no mar, se banhou.

Deitou na relva, rolou.

Veio o sol e o secou.



E a partir daquele dia, nem para a pedra

mais olhou.



Lita Moniz

















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