Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63363 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22581)
Discursos (3250)
Ensaios - (10727)
Erótico (13599)
Frases (51887)
Humor (20199)
Infantil (5633)
Infanto Juvenil (4975)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141355)
Redação (3366)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6375)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->2601 -- 05/06/2010 - 22:33 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Algo com sono.Triste.

Em silêncio

A perna do homem estendida

Curativo aberto

Olhinho sujo como o de um rato,

o olho do furúnculo olhava

a água fresca a cair dos telhados

riscando a chuva



O furúnculo se apaixonara

pela água

Água que lhe ensinava o canto-

a suave lamúria

dos que sofrem

e ninguém sabe o quanto



E o homem, o da perna,

também olhava a chuvarada,

tentando enxergar

entre as lâminas de água

uma beleza que lhe devolvesse

o esplendor humano



Água piedosa

que lava todas as impurezas

De dentro. De fora.

Da parte. Do todo.

E dá-lhe a alvura do osso,

o suco da carne, a cura



E deixava no ar, o doce aroma,

de um túmulo vazio, limpo,

embriagado pelo vinho,

semente fixa à terra,

a ressuscitação do espírito

e

a renovação da promessa

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui