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Poesias-->RUTILANTE -- 21/06/2010 - 17:27 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RUTILANTE

Lílian Maial







O sangue tem o apelo da poesia,

e o encanto do vermelho escreve o mote;

o tempo é derramado à revelia,

qual lenta hemorragia sem garrote.



Nos versos torturantes da isquemia

do peito, que necrosa a própria sorte,

lesando e debridando a fantasia,

o rútilo se impõe: serpente e bote.



Nas veias, a palavra soa branca,

circula, feito um glóbulo leucêmico,

na linfa impaciente do poeta.



Purpúrea pulsação que não estanca

a sede capilar de um verso anêmico,

melhor a transfusão que amor secreta!





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