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| Poesias-->A GRAVATA LÍNGUA -- 18/03/2000 - 23:32 (Mario Aléxis) |
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A GRAVATA LÍNGUA
E a língua se fez gravata,
e desfiava palavras,
e desafiava a cena,
e desfilava revoluções,
Tantos foram os poemas
que esta língua desvendou,
como flâmula amarela
a olhos vistos.
Mas, o último verso
ficou por não dito.
Maiakovski,
morrestes
de morte morrida
ou morrestes
de morte matada?
Mario Aléxis
05/11/1998
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