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Poesias-->REFLEXO DO AMANHÃ -- 24/08/2010 - 09:23 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O parto reflete a dor

Desfrutável e ardente,

Pois a maresia do amor

Destila-se demente...



Nasce o ser já condenado

No tédio da rebeldia;

Mas é devoto e apaixonado

Por uma etérea poesia.



A luta é tamanha gravidade

(na convulsão dos bagos),

Pois a sua longevidade

Escorre-me nos lagos.



A tragédia empalidece

A memória desavisada,

Pois a tristeza cresce

Frívola e escarpada...



O ar recebe impuro

O meu gesto insondável;

E o espírito puro

Guia o mundo expiável.



E o choro (que se lamenta)

Atravessa a imensidão;

Mas Deus cria e inventa

Espíritos em multidão.



No futuro inexplicável,

A alma se liberta.

E o corpo descartável

Morre de boca aberta!



Se hoje há solidão

(no quarto do poeta)

É que a escuridão

Espreita irrequieta...



(por Fernando Pellisoli)













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