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Poesias-->ZELO INFIEL -- 24/08/2010 - 11:32 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O verso atravessa a rua

Na esperança breve:

O corpo de mulher nua

É uma escultura em neve!



Segue o rumo distorcido

A mão do fado esverdeado:

A esmeralda tem ouvido

O meu silêncio alado.



O impasse quase vacila

Nas mãos da impunidade:

O pensamento é uma vila

No âmago da tua cidade!



Os meus Eus são uma chaleira

Fervendo idéias em ebulição:

E o zelo infiel uma lareira

Queimando a brasa da emoção!



O verso se estende até o ar

Como quem anela o infinito.

Um passo a frente quero dar

No vácuo abrupto do grito!



O teu amor é meu gelo

Que se derrete mansamente:

Quem escutará o meu apelo

Nesta parafernália da mente?



Sou um monstro que sobrevoa

Um parque de diversões:

Se a brincadeira não é boa,

Eu invado os corações!



O teu amor era um poço e vazou

Na agonia desta infelicidade:

E o pássaro da gaiola voou

Das mãos de uma brevidade...



(por Fernando Pellisoli)













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