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| Poesias-->emformadegente -- 13/09/2010 - 14:31 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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forma fôrma forca
foices tão parecidas
corte sem sorte o recorte
na morte não há mais feridas
o sumo supremo e o fumo
ameno na tarde perdida
descem sem freio o rumo
da noite ébria e maldita
todos iguais maltrapilhos
magros sem quilos
descalços imundos
mortos vivos moribundos
vagueiam sozinhos a pé...
mas onde perderam
o pouco que tinham
daquilo que padres e loucos chamam de fé?
morreram atrasados
sujaram a esquina
até quando morrem
atrapalham a rotina |
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