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Poesias-->NAVIO -- 11/10/2010 - 11:11 (Cláudia Brandão Schwab) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ossada do navio encalhado na praia

é como fóssil jurássico

de alguma baleia absurda e antiga.



Olho para ela,

mas só o que vejo

é o horizonte ao fundo:

horizonte do mar,

janela para o mundo.



De onde veio a baleia-navio?

Por que deu em encalhar justamente aqui,

onde eu, um dia,

olharia surpresa por entre seus ossos

e sonharia ser Jonas

abrigada no ventre de navio ou baleia;

embalada nas ondas eternas, imensas,

até encalhar numa praia qualquer,

num lugar como este.



E apodrecer ao relento,

à maresia e ao vento.

E um dia ser fóssil –

moldura de sonho

num dia futuro, perdido no tempo.

Moldura de um sonho

escuro absurdo

visceral e sem tino

de alguém como eu.

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