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Poesias-->PESCARIA -- 11/10/2010 - 11:16 (Cláudia Brandão Schwab) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Teus olhos são duas lagoas

muito profundas e ricas.

Às suas margens me instalo

com caniço, anzol e linha.



Quero tentar resgatar

uma coisa que perdi

nestas águas cristalinas:

a pobre da alma minha.



Uso uma linha de sonhos

e um anzolzinho de ouro.

A isca fiz com papoulas,

com lírios e andorinhas.



E voa uma borboleta,

E assobia um passarinho.

E alguma coisa fisguei...

Minha alma, pobrezinha!



Como se fosse milagre

brilha ao sol da primavera

como um jasmineiro em flor,

no jardim, de manhãzinha.



É o branco de teus dentes,

em teu sorriso constante

que refletiu-se em minha alma

e fez brancas suas florinhas.



E o orvalho dourado

que cobre as folhas e flores

é o doce mel dos teus olhos:

lagoas que sei, não são minhas.



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