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Poesias-->CARTA NOTURNA -- 13/10/2010 - 16:49 (Cláudia Brandão Schwab) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Outra noite passou.

E mais uma vez,

janela aberta sobre o rio.

Não há ninguém com quem falar.



(Ah! estes meus devaneios...

Poeta! chama-me à razão!)



Meu amigo - mais que amigo -

confidente.

Companheiro de sonhos e poesia:



Da janela de meu quarto, vejo a lua branca no céu.

Meia-lua, na verdade.

É madrugada, uma hora.

Mais um domingo passou.

Noite de primavera,

quarto crescente de lua no céu,

um crescente de assombro em mim.



O rio que vejo daqui é cor de prata,

refletindo, como um espelho, a face branca da lua.

Silêncio absoluto sobre a cidade,

por um instante apenas.

Só meu assombro, ardente, bate em meu peito,

assoma à pele e escapa, trêmulo,

pelos meus poros.













De novo, os carros.

Uma buzina. Grita alguém ao longe.

Teus versos não saem do meu pensamento,

razão de meu espanto.

Como pode?



Olho para a lua, que me sorri de perfil

e tenho a nítida impressão de que também te miras nela...

Escrevo levada pela urgência do teu verso

(da tua voz, diria,

se a soubesse).

Tinha a absoluta certeza

de que te encontraria como encontrei.

Tenho a absoluta certeza de teu sorriso

na face branca da lua.

Decodifico tuas mensagens no tremeluzir das estrelas.



"Hora direis, ouvir estrelas... certo perdeste o senso...”.

Certo. O perdi. Ajuda-me a encontrá-lo?



Em tempo: da minha janela,

madrugada adentro,

ouço sabiás cantando.



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