Usina de Letras
Usina de Letras
87 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62848 )
Cartas ( 21345)
Contos (13290)
Cordel (10349)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10544)
Erótico (13586)
Frases (51242)
Humor (20120)
Infantil (5547)
Infanto Juvenil (4876)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141110)
Redação (3343)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6308)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poesia e vinho em Brasilia -- 17/12/2010 - 22:20 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escuto sons alheios. Rua movimentada -



pessoas atrapalhadas na pressa que acreditam ser delas,



enquanto inúmeras gotas orvalhadas de uvas vermelhas



não me permitem a paz que mereço!



Nas sílabas alheias, nas esquinas de ninguém, ouço



claramente, o nome da MULHER.



Não é possível acreditar...



Talvez eu tenha bebido em demasia



ou pensado demais em conseqüências independentes de mim.



Mas, nem eu, nem ela, tampouco nossas sombras, estão aqui...



Apenas lembranças e desejos, vontades e pecados, medos e aflição.



O caminho da tentação parece ser o mais fácil:



vitrines virtuais, números e imagens prometendo gozo e passatempo.



Não os quero!



Se houver dor, doerei.



Quando o choro me visitar... nadarei entre lágrimas salgadas de prenúncio.



Ainda é cedo. Melhor dormir. Sonhar.



Sonhar com as cores genuínas de minha alma, hoje em preto e branco.



Decifrar palavras. Pintar novas letras perdidas na madrugada



às três da tarde.



Jurar, solenemente, nunca mais fazer poesia, bêbado, em Brasília.



Dizer: sim, te amo.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui