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Poesias-->Poesia e vinho em Brasilia -- 17/12/2010 - 22:20 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escuto sons alheios. Rua movimentada -



pessoas atrapalhadas na pressa que acreditam ser delas,



enquanto inúmeras gotas orvalhadas de uvas vermelhas



não me permitem a paz que mereço!



Nas sílabas alheias, nas esquinas de ninguém, ouço



claramente, o nome da MULHER.



Não é possível acreditar...



Talvez eu tenha bebido em demasia



ou pensado demais em conseqüências independentes de mim.



Mas, nem eu, nem ela, tampouco nossas sombras, estão aqui...



Apenas lembranças e desejos, vontades e pecados, medos e aflição.



O caminho da tentação parece ser o mais fácil:



vitrines virtuais, números e imagens prometendo gozo e passatempo.



Não os quero!



Se houver dor, doerei.



Quando o choro me visitar... nadarei entre lágrimas salgadas de prenúncio.



Ainda é cedo. Melhor dormir. Sonhar.



Sonhar com as cores genuínas de minha alma, hoje em preto e branco.



Decifrar palavras. Pintar novas letras perdidas na madrugada



às três da tarde.



Jurar, solenemente, nunca mais fazer poesia, bêbado, em Brasília.



Dizer: sim, te amo.



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