Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63676 )
Cartas ( 21372)
Contos (13315)
Cordel (10369)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10816)
Erótico (13604)
Frases (52130)
Humor (20225)
Infantil (5674)
Infanto Juvenil (5035)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141131)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Castelã -- 04/04/2011 - 20:28 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Castelã



O Barco singrava um mar indefinido,

e o céu mais azul falava comigo e me

dizia: estou aqui a zelar por ti.

A longa viagem, se foi miragem

também foi real



Deixava para trás um velho castelo

medieval.

À espera de mim vendaval sem fim.

Chovia muito, mil trovões junto.

E aquela chuva que não caía, era

a angústia que me consumia.



Louca, perdida de mim, até já

sonhava com o castelo medieval

que me apavorava.

Só não sucumbi porque o céu

amigo continuou a falar comigo



e me dizia com voz carinhosa que

a vida ali, era a miragem da vida

que escolhi.

Voltei ao navio, pus-me a navegar,

disse para o céu: só vou desembarcar

quando a um porto seguro chegar.



Agora sabia bem o que queria.

Um castelo de onde pudesse ver

O céu, a Terra e o mar.

Pregar na porta uma tabuleta.



Deixem a poesia entrar!

Deixem a poeta sonhar!

Não a venham despertar.



Lita Moniz





















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 7Exibido 410 vezesFale com o autor