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| Poesias-->Luar -- 15/04/2001 - 23:45 (Daniela Denize Freitas) |
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No céu, em algum lugar do infinito
No despertar de um grito
Lamurioso, horroroso, incandescente
Refletido no luar crescente
Uma dama no desespero tristonho
Perseguida por alguém risonho
No limiar do céu estonteante
Ele limita seu corpo por alguns instantes
No amor estúpido e inválido
Ele goza seu sonho falido
No orvalho frio, um suspiro de dor
Por causa de alguém calculista e um dito sonhador
Ela se desfaz
Por ele ser muito fugaz
Naquela noite escura e incerta
A dama amarga e deserta.
Bthe. 19/09/1995. |
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