ALITERAÇÕES PURPÚREAS.
Amy Higgins Schneider
O sol da morte nas volúpias
Dos teus beijos causticantes
De desejos estonteantes,
De pecados sufocantes,
De ardores arrebatantes,
De carnes de amantes.
Nós que não somos,
Seremos nós em sermos,
Seremos nós em vermos
As flores de bons termos.
Nos delírios dos desejos,
Beijos, ardores, pudores
De sombras, folgas
Dos nossos corpos
Espalhadas penas
Nossas volúpias adultas.
Loucas, doutas, poucas
Serão as milhas do amor!
O amor que grita e seduz
E mata e vivifica
E acende e apaga
E torce e ajeita.
O amor...
Deitemo-nos sobre o sol
E sejamos as labaredas
De nós mesmos!
Sem medos nem segredos
Nem pecados de católicos
Pensamentos nem santidades
Que morrem no vento
Nem nada mais
Que o suficiente.
Nada mais é suficiente
Que o excedente,
O evidente, o negligente,
O divino maldizente,
O diferente, o adjacente,
O eminente, o florescente,
O nutriente, o persistente,
O providente, o penitente,
O bendizente, o imprudente,
O estridente, o indolente,
O infreqüente, o louco e mais sapiente,
E ardente AMOR!
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Nota_ A cada dia divulgo o trabalho que Amy escreveu, mas por
Falta de estímulos ficaram esquecidos nas gavetas.
É preciso coragem para
Os poetas, escritores divulgar seus trabalhos,
cultura no país são para poucos que detém sorte e amigos. Manaus, 22.05.2011 (Ana Zélia- mãe e fã)
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