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Poesias-->A Mão de Deus II -- 29/06/2011 - 12:38 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A Mão de Deus – II

A mão de Deus me alcançou.

A alma se fez ao mar, ao vento, estendeu-se

pelo firmamento.



Sei agora que o meu tempo vai além de mim.

O ontem foi um grão de areia no deserto por

onde andei quando longe de mim fiquei.



O meu tempo não tem fim.

Disse-me um anjo bom que chegou perto de mim.

Sigo, sentidos aguçados olham para os lados.



Olhos de ver a contemplar o que a alma tentava

me ensinar quando comigo queria falar.

Eu intuía, ela conhecia outras dimensões.



Degraus da escada principal, por onde se vai

até chegar à morada do Sol Central.

Doia, como doía, a consciência de que aquilo existia.



Lia, relia escritos antigos que vinham de encontro

ao que sentia.

Às vezes, com os olhos da alma, via.



Longe de mim, a olhar o céu, a Terra e o mar.

Pássaros a voar, miados e chiados vindos daquela serra,

a invadir os meus ouvidos.



Uivos de lobo acordavam o meu inconsciente, chamavam-no

de tolo: ficas-te aí a conjeturar enquanto nós pelas mãos de

Deus nos deixamos guiar.

Lita Moniz



























 


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