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Poesias-->Heresias -- 19/04/2001 - 17:09 (Bruno Freitas) |
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Viajo sem rumo em meu destino
As ruas passam por mim despercebidas
Meus olhos se ofuscam com aquela luz
Uma luz que vem e se vai
Mesmo estando sempre presente
Vou ali, e volto já
Quem sou eu, de onde vim, pra onde vou ?
Por que vim se não aguento ?
Eu vim para que todos tenham vida
Mesmo que seja com a minha morte
A morte para mim, é um shopping lotado
O espírito de natal, é uma vaga no estacionamento
Uma vaga garantindo luz, som e dimensão
No início, não existia nada, então faça-se a luz
Não acredito em Deus, Jesus pra mim não existe
O homem é que faz Deus ...
Santa maria, mãe de Deus, não era virgem
Hoje eu vou encher a cara, minha cara
Vou chafurdar na lama e cair na merda
Daqui não saio, daqui ninguém me tira
Quero acordar na sarjeta, antes de mais nada
Num período inquisitório de minh’alma
Está aberta a temporada de caça às bruxas
Onde estão as fogueiras de são João ?
Decretando as boas vindas à primavera
No verão, eu quero estar no inverno de todos os anos
Mas, pra mim, continua tudo a mesma merda
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