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Poesias-->Tereza -- 27/09/2011 - 02:28 (Joel Ribeiro do Prado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olhamo-nos agora com o olhar cansado

De tanto procurar o que ambos buscamos

E, então, por não podermos vê-lo, inda que achado

Dizemo-nos adeus e ao meio o quebramos





Nessa metade tua, vai minh’alma, presa

Amor, o que me deixas nesta outra metade?

Se é tua a decisão de ir, doce Tereza

O que me deixas nela é uma grande saudade





Quem dera que o que existe em cada uma delas

Induza a reflorir este amor tão bonito

No dia em que a tua vida e a minha, paralelas,

Se encontrem outra vez, num ponto do infinito

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