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Poesias-->Ânsias II -- 05/10/2011 - 17:55 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ânsias

Ânsias, vontades a chegar.

Ide! Afastai-vos de mim.

Quero o silêncio deste lugar.

Abraçar este céu e este mar.



Abrir portas e janelas.

Convidá-los para entrar.

E se uma alma chegar,

que seja uma alma calma.



Um professor a ensinar o que

é preciso fazer para o coração

Sossegar.

Um Xamã que sabe com a alma falar.



Que conversa com lobos, que entende

O seu uivar.

Que conhece outras ânsias que vagam pelo

infinito a fazer conexão com gritos de aflição.



Xamã de verdade sabe entrar.

Navega em sintonia com ondas cerebrais,

Aquelas que desconhecem ais.

Ondas de recuo que não conseguem aflorar.



A outra face da moeda é quem manda.

A ordem é recuar.

No recuo o Xamã pede que me deixe assim

longe de mim até me esquecer.



Onda de recuo vem me buscar.

Leva minha alma, sangue e tudo o mais que sou.

Deixa-me ir sem saber para onde vou.

O que sou agora pede silêncio à hora.



Onda de recuo que de tanto recuar saiu deste lugar.

Chegou a outro patamar.

Que lugar é este a me chamar?

Que ar é este que tem o poder de me dissolver?



Derreteu o meu passado, fluido pastoso a correr

para fora do meu ser.

O futuro é um ponto escuro prestes a se dissolver.

Presente ausente.



Toda a dor, de repente ,deixou de doer.

Ânsias de ser para além de mim.

Algo assim que se parece com a

Paz sem fim.

Lita Moniz





 


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