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Poesias-->MALA DE PEDRA -- 25/10/2011 - 18:09 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Respiro a leveza do ar
Paisagem azul e calma
Contrasta com o vermelho rouco da mala
Hoje, sem querer, alguém a desfez
Seria um sinal?
Fi-la, mais uma vez!
Nela, na mala, há mais tecidos do que roupas
Fios quebrados de esperanças tolas
Vestidos azuis e luas cheias
Viagens africanas
Sonhos sem fronteiras
Havia muita coisa na vermelhidão escura da mala desfeita
Agora novamente repleta
O alguém que desarrumou meus planos
Parece que vaticina
Outro dia, me apontou uma cama,
Comprei-a
N’outro desfez minha mala apressada,
A recompus de pronto!
Pelo menos a mala assim está
Faz tempo que abandonei sinais gráficos
Deveria ter abandonado outros signos
Outras palavras
Outras promessas
Outros abandonos precocemente anunciados
Nunca fui bom nisto
Em partir sem olhar para trás
Se fosse eu personagem bíblico - pedra
Como não sou sagrado
Também sou pedra
Mas de outro tipo
De novo de novo
Outro tipo de pedra
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