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Poesias-->medico 222 -- 18/12/2011 - 00:21 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A criança deitada, imobilizada,

mas dois olhinhos assustados,

de mãos dadas,

arrumadas as malas,

viajavam pela enfermaria

como quem não quer nada



Pois olhinho de criança é assim:

Não penetra na coisa,

patina, surfa, resvala, vadia,

é insolente, é inocente,

cutuca, remexe, espia, voa

e sai pula- pulando

como uma aranha louca

calçada com botas de couro



E tudo que os olhinhos não entendem,

inventam,

criam uma razão,

tecem lendas,

acendem fadas,

vão abrindo janelas



Hoje, neste hospital,

dois trapaceiros saltimbancos

ainda derrubam aquarelas

no meu jaleco branc
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