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Poesias-->POL SOCIAL 528 -- 18/12/2011 - 20:52 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pobre gente brasileira!

Exilada em sua própria Pátria

Rosto feito de suor e de lágrimas

Vítima do fatalismo apático

que ferra o couro desta nação



Pobre minha gente brasileira!

Condenada à fome, à humilhação,

à exploração,ao abandono,

à extinção como um cão sem dono

Que sobrevive na Selva

onde a lei traiçoeira é :

Controle- Poder- Dinheiro



Pobre gente, minha !

Que ao se levantar da cama, repete:

" Eles manda, nóis obedece"

" Eles manda, nóis obedece"

Ajeitando o arreio,

o pelego, a canga

no diário rodeio,

levando esporada

no lombo e na cara,

forcada no cangote

e na boca, a marca do chicote



Para minha gente,

as estrelas no céu

são como cascas de banana

e quem sonhar muito,

ali derrapa e se dana

E quem disto reclama,

fala nheco-nheco,

leva sopapo

no tico- teco



Gente brasileira!

O tabaréu. O Jeca Tatu.

O Zé mané. O Capiau.O matuto.

O Zé Ninguém.O peão.

O povo. O povo

Esta gororoba. Este sopão.

Refém dos enganadores,

dos assassinos, dos predadores,

na farsa democrática.

consagrada a corrupçãO
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