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Poesias-->NA SALA DO SILÊNCIO -- 29/12/2011 - 20:17 (valentina fraga) |
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Na sala do silêncio
entre muitos olhares ausentes
recolho o meu soluço
em reverência aos presentes.
Chega a fazer barulho
essa minha introspecção
que atordoa a alma
que aflige o coração.
Ainda que seja tarde
e o olhar se perca no tempo
sempre é hora de voltar
e rever o sentimento.
E terá que ser assim
pois não existe remédio
que possa remediar
o tamanho desse tédio.
Não há remédio pra cura
do tamanho dessa ferida
a não ser o silêncio profundo
para o resto da minha vida.
não há reparo possível
pra o tamanho do estrago
o coração está poido
parecendo pano rasgado.
e não existe interesse
em curar essa ferida
pois as vezes foram tantas
que fui ferida na vida.
Não vale à pena insistir
em um novo recomeço
a paz que tenho agora
por ela paguei alto preço.
então ficarei quietinha
no silêncio da minha dor
e não se houvirá mais ruído
do que um dia chamou-se amor.
Valentina
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