Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63229 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10681)
Erótico (13592)
Frases (51750)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141310)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->De repente -- 04/01/2012 - 21:23 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


De repente,

insiro-me no desleixo visual

ou na improdutividade da apatia,

deixo o espelho falando sozinho

ou o tempo correndo na inércia

de um relógio franzino.



De repente,

os valores viram pó,

a vontade ata-se em nós,

os desejos quedam-se aniquilados

e as expectativas jazem

num papel amarfanhado.



De repente,

o terço, a bíblia e a fé

tornam-se ateus,

o espaço, a minha volta, cresce

e eu decresço, neste mundo,

pigmeu...



De repente,

na impossibilidade dos passos,

prendo- me em famigerados laços,

e a letargia

sufoca-me, dia a dia.



De repente,

o sim endurece,

o não recrudesce

e o talvez fita-me

com olhar indiferente.



De repente,

o nada torna-se infinito,

o tudo se faz restrito

e, para sempre, a paz

transmuda -se

em conflito.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui