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Poesias-->Como Passeata -- 17/01/2012 - 00:03 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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PASSEATA
Não é bem que eu perca o sono.
O sono é que me perde,
sempre à noite
quando confabulado com os ponteiros
de um senil relógio
sobe ao navio do Tempo
e vem dizer :
vamos.
Fim do dia,
do momento,
da resistência do corpo
da receita da mente.
Mal sabe...
Na opacidade do pensamento
o sentimento acende a luz
pega as bandeiras da passeata
incita os sentidos à vida
e pergunta por você.
De madrugada também.
Sim.
Por você;
que quando surge de leve
ativa a minha adrenalina
motiva revoltas e fúrias
dos meus sentidos dormentes.
E o pensamento vencido
quer encontrar um sentido
para esta falta de nexo.
O sono dorme e eu penso.
Não tem relógio nem hora
depois que acorda a ferida.
Então eu chamo meu sono:
eu o convido ao cansaço
embora queira poesia.
Porque a passeata está viva.
A que você faz ser minha
(adrenalina em ferida)
Deixo-a solta nas veias
para te achar,
algum dia.
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