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Poesias-->AINDA ONTEM -- 18/01/2012 - 01:04 (Roberto Santos Penides) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ainda ontem eu acreditei numa mulher

Que me beijava a boca e gemia em meus braços.



Ainda ontem eu a vi nua em minha cama

Sussurando palavras amorosas

E caricias quentes comigo compartilhava.



Mas hoje eu não sei quem é essa fêmea muda,

Efêmera e dispersa em seu mundo

Encantado do não sei e do talvez.



Mas hoje essa fêmea no cio

Se encontra onde não sei.



E quem é ela que vez ou outra me encontra,

Me deixa na solidão e com a cama vazia

Num silêncio cadavérico com seu perfume de rosas.



Ela é uma fêmea que nunca foi amada,

Que não conheceu um homem de verdade,

Que não sentiu a sinceridade em seus braços.



Ela se esvai como a noite quando o dia chega,

Ela se esconde em doses etílicas de curtição despreocupada.



Esta fêmea acredita que os homens são todos iguais

E eu que as fêmeas são todas traiçoeiras e pérfidas.



Ainda ontem eu acreditei e hoje já não sei

E amanhã só saberei quando chegar,

Mas talvez seja tudo igual a ontem

Nesta eterna roda de Samsara

Onde tudo se repete todos os dias

Num ciclo insosfimável de carência e solidão.



Roberto S. Penides

18/01/2012
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