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Poesias-->Eis Tu, Severa! -- 24/02/2012 - 23:00 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Que hoje viva em mim, o mais triste desconhecido.
A dor, de todas elas,
aquela que eu possa chamar:
“Eis Tu, Severa!”
Que hoje nada seja desperdiçado.
Nenhuma lembrança perdida.
Que todas as palavras fiquem guardadas
na exata proporção que devam ser esquecidas para sempre.
Que hoje,anjos e demônios desenhem o nada do porvir,
a escuridão cinza do meu caminhar sozinho,
quando as cortinas do teatro mal se abriam,
ouvindo Corifeu distraindo maus pagantes
que riem de tragédia alheia.
Ah! Se me fosse dado o direito de dizer:
“Sabes tu a quem escolhes, agora?!”
Ah! Se eu pudesse gritar:
“Jogas fora o teu amor!”.
Porém, foi o silêncio, sempre, o melhor amigo.
Hei de esposá-lo?
Sim, resta-me o silêncio perpétuo,
então,
calo-me... Tarde demais.
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