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Poesias-->Vivo e morro, Dias e noites. -- 01/03/2012 - 21:44 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Vivo dias em que a poesia me invade
e respira à vontade, dominando corpo e mente,
espalhando desejos, segredos, lágrimas e sorrisos.
Durmo mal durante as noites,
acordo cedo, cedo, muito cedo.
Preferia esquecer mais um pouco,
talvez por meia hora além,
a falta que abomino,
e que, nem por isso, deixa de faltar.
Vivo dias estranhos, noites medrosas,
e a expectativa vil de que amanhã,
tudo será exatamente igual,
tal como a música repetida do antigo vinil riscado.
Alguém que não conheço
gostou da minha poesia.
Viu-me mais triste do que realmente sou
ou meus olhos apertados são mais sinceros
do que eu. Pode ser! Mas ela gostou,
me desejou sorte, me desejou amor,
talvez, até, tenha me desejado.
Talvez agora, EU esteja escrevendo para ela.
Embora não saiba ao certo,
se pode existir outro motivo a não ser o de sempre:
a razão perdida pelo dom de amar.
Vivo dias e noites poéticas,
ouvindo Pink Floyd,
bebendo vinhos bons,
correndo pelos dias da semana,
para deixar o calendário bem atrás.
E quando o passado já não doer demais,
sobrará o desejo adormecido,
o choro da criança que jamais nasceu,
e o remorso por ter perdido
quem eu mais queria ter
sempre ao meu lado.
Morro dias e noites perdidas............
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