SAUDADES
As tuas saudades
tal como a brisa
tocam o meu rosto
e, de tempos em tempos,
me trazem lembranças de ti.
O tempo vai passando, passando...
E as folhas da nossa árvore,
outrora verdes e vigorosas,
devagarinho vão secando, secando...
Me aquieto e me pergunto:
Por que assim?
Tão breve, tão fugaz...
A brisa que me beija
Sentado na soleira...
Não me responde.
Nem mesmo a lua,
às vezes tão risonha e faceira,
e minha eterna companheira.
João Brito
Out/2001
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