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Poesias-->ESPAÇO -- 15/03/2012 - 13:46 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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E s p a ç o s
atrapalham o caminho certeiro.
Os dois pensavam em linha reta
sem qualquer obliquidade perigosa
demais!
Eles assim sonhavam
agiam, entretanto, de modo diverso
escorregando por manchas vermelhas
às seis da tarde.
Tempo apertado, apressado, sem tempo algum
sem remanso, sem remorso, coléricos relógios
nas paredes sujas do meu quarto só!
Nada restou de imagem embaçada
naquele espelho.
Quando eles já não se olhavam mais
um tímido raio de luz
atravessou-lhes a história...
trouxe chuvas de lágrimas.
Torrencialmente escuras
duas almas amigas
disseram: adeus!
Quanto e s p a ç o
nos sobra?
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