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Poesias-->QUIS! -- 20/03/2012 - 13:46 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao nono dia, desejou não acordar.

Lembrava-se de algo sobre mortes

ressurreições, chagas e espantos.

Preferiu escutar a doce voz da memória,

que, de tão próxima, exalava hálito

moreno, sorridente, com uma vida

inteira desperdiçada à frente.



Quais as razões deste inexplicável

labirinto?

E o Touro terrível de Creta,

quem será, além do menino assustado?



Quis velas brancas

as negras queimaram no caminho de vinda

Quis luzes calmas, de chamas livres,

quis ventos e maresias,

quis o calor e o aconchego

quis o novelo desde o começo

quis a espera apaixonada de Ariadne

quis voltar a Atenas

quis o nono desejo

e nele quis morrer ressuscitado para sempre.



Qual a inextinguível razão

para saírem deste labirinto?

Quais os minotauros inventados

pelos medos gêmeos do amor?

Qual ou quais perguntas

são maiores do que a certeza

única deles dois?!



Quis velas brancas

quis luzes calmas,

quis ventos, chamas e maresias,

quis o calor e o livre aconchego

quis desatar os nós desde o começo

quis esperar por Ariadne

quis ficar em Atenas

quis o nono mês

Quis viver com Ela para sempre.
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