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Poesias-->MEUS ROSTOS PERDIDOS -- 06/04/2012 - 12:00 (João Ferreira) |
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MEUS ROSTOS PERDIDOS
Jan Muá
6 de abril de 2012
Há no meu arquivo anímico
Muitos rostos perdidos
Me comovem quando os olho
meus rostos perdidos
Alguns surgem quando tilinta a campainha do alçapão do inconsciente
Outros quando desperta o relógio da memória racional
Ao primeiro toque a imaginação se ilumina
E eles acorrem todos
dispostos em linhas de designer biográfico
Nos espaços e nos tempos
Por onde peregrinou meu corpo
E se derramou minha alma
Eles vêm de muitas maneiras
Conforme a vida que têm
E os ideiais que os formam
Com o perfume da inocência
Com a alegria da infância
Com a iluminação da juventude
Brotam em mim como
Flores de uma roseira
E como frutos de uma árvore benéfica e generosa
Fico contemplando meus rostos perdidos
E me perguntando porque não vêm mais vezes esses rostos
Para animar minhas horas
E dotar minhas alegrias
De mais verdade
Sou arquivo de vida
E assim vivendo
Vou puxando minhas fichas
Para conservar comigo a beleza da consciência de viver.
Jan Muá
Brasília, 6 de abril de 2012
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