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Poesias-->Contrição -- 13/05/2012 - 13:09 (José Carlos Moreira da Silva) |
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Contrição
Oh, meu Pai !
Nesses momentos, contrito,
Que me encontro em mim mesmo
E me pergunto aflito,
Qual o meu merecimento,
O porquê deste chamamento,
No silêncio do esquecimento
De tudo que é fugaz ?
De tudo que até então importante,
Dos apelos deste peito infante,
Da luta que sempre se refaz !,
Deste aqui e deste agora,
Do fim do dia que vai ?
Eis que me vejo em silencio,
Arrebatado assim do leito insone,
Inspirado nos valores do teu amor,
Seduzido nos instantes que atraem
A paixão e o magnetismo da beleza,
A fluir em toda a natureza,
As verdades que neste peito revolvem,
As quimeras mil que se dissolvem,
Na realidade maior do teu amor !!
Pai, eu muito te agradeço,
Esta constância que não tem preço
Este extravasar de melancolia,
Esta inspiração sempre comigo,
Este estado de oração feito em poesia !!
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