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 Onde?
 
 Cadê?
 
 
 
 Precisava respirar tua insensatez
 
 como verde de selva ou verão.
 
 Como gelo na sede
 
 ou mar
 
 ou revés
 
 
 
 
 
 Procurei teu contato de lã
 
 preto e branco no frio
 
 capuz
 
 que esse vento cortante reduz
 
 como luz
 
 
 
 Procurei.
 
 Não achei.
 
 
 
 Dei um grito de escuro
 
 buraco
 
 tão fundo
 
 que não relutei:
 
 a garganta que espanta essa dor
 
 é a mesma que canta
 
 o amor
 
 
 
 Procurando procuro e não sei
 
 onde foi que esqueci
 
 de você...
 
 .
 
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