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Poesias-->O Louco -- 01/06/2012 - 15:07 (Amy Higgins) |
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“O Louco”
Amy Higgins (30/05/2012)
Explicitamente contagiado a dançar
Volúpias desvairado
À beira do abismo exacerbado.
Loucamente salta o salto quântico da vida,
A imitar criança descomprometida
Sem preconceito, esperta e atrevida.
Importando-se com nada, assim
Como o rio que invade a praça,
O “Louco” é a inocência que hoje é perdoada,
Mas, que um dia há de ser cobrada.
Feliz és “Louco”, pois, tudo é tua Lei.
Preocupo-me contigo porque ainda
Não és capaz de entender que:
De tudo o que plantares,
O mesmo colherás.
És belo e altivo e sonoro.
Tua voz ecoa no abismo dizendo:
“Joga-te! Vamos! Tuas asas baterão!”
As asas baterão suavemente por
Momentos fugidios que logo
Desvelarão ampulhetas de ilusão.
Invejo-te “Louco”. Mas, também gostaria
De te guiar, quem sabe até a entrada
Do Templo em que me sento à porta?
Tentaria te ajudar a encontrar o caminho do meio,
Sem os extremos da loucura
Cuja saciedade não perdura.
Careces de acreditar no porvir
Para teres a esperança de se redimir agora.
Para isso não estás preparado,
Não neste momento...
Admiro tua coragem, “Louco”.
Tens dentro de ti de tudo um pouco.
Se estivesses equilibrado contigo mesmo,
Se tivesses um pouco de temperança,
Serias quase perfeito,
Um exemplo a espalhar sementes
De renovada esperança.
Assim és hoje: um “Louco” ainda na adolescência.
Se desses um salto quântico de amor aos seres,
A ti mesmo, a tua oculta sapiência,
Serias um “Louco” transformado
Em herói, depurado em sua quintessência.
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