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Poesias-->Sorte (Poesia de Improviso) -- 16/07/2012 - 16:47 (Manoel de Oliveira Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


E temperei aquelas lágrimas de sorte

pois não seriam as mesmas

que a levaria a morte

e corri e a tive em meu colo

sobre seu olhar, seus livros, seu solo

esperando sarar seus cortes



mas ela não ouvia

não sentia

não chorava

tudo que ela tinha

ela perdia e se odiava



a sorte lhe batia

nem permitia

nem lhe beijava

atrás da parede

era meu feitiço que ela amava

era o pão que ela comia



e sorria e sofria

e se engasgava

não tinha sorte

não vinha a morte

e minha proximidade

a maltratava



até que um dia

ela parou de se deter

de me ver

mesmo eu sendo para ela

um sonho a escrever

nas cartas da sorte

quando a morte lhe veio

desfalecer





Criado por Manoel de Oliveira Santos


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