As paixões tornam-se más e pérfidas
Quando são consideradas más e pérfidas.
Foi o que fizeram com Eros e Afrodite
Mediante tormentos na mente dos crentes
Sobre a excitação sexual abundante
Não é algo terrível transformar sensações
Regulares e necessárias em razões
Da miséria interior? E assim pretender
Tornar a miséria interior, em cada pessoa,
Algo regular e necessário, feito coisa boa?
E assim permanece uma miséria escondida
E, portanto, de raízes mais profundas.
Então é preciso considerar mau o que deve
Ser mantido em certos limites e combatido,
Ou até de todo da mente banido?
Não é próprio de almas vulgares imaginar
Sempre mau um inimigo? E pode-se chamar
Eros de inimigo? E Afrodite? Denegrir um deles
É estragar o outro com a má consciência;
É irmanar a procriação à má consciência.
Mas Eros veio a se tornar mais interessante
Do que todos os anjos e santos para toda gente,
Graças ao murmúrio e sigilo da Igreja
Em coisas eróticas, levando na modernidade
As histórias de amor a ser parte da realidade.
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