LEGENDAS |
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Poesias-->Janela noite -- 30/09/2012 - 00:23 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Janela noite
Umas folhas de vento
um bordel aberto
as luzes brilhantes devoram
e viram martelos.
Sonoras:
aproveitam o cansaço
fazem nós nos fios baixos
deterioram com vontade
minha vontade.
Porque o parque divertido já se foi
e fiquei a ver navios
ou pior:
sem contagem passa o tempo
quando acordas já se foi
se o contares vai ainda
mais veloz
voraz e só
Umas poucas madrugadas
Joias tuas
desenhadas:
com a boca escancarada
quase tal bordel aberto
tudo podes em segredo
como as luzes malcriadas
Uma estampa desolada:
a cidade dorme e dança
come pizza
joga cartas
e entre o tempo e o barulho
passa o tempo, o tempo todo
madrugada
feito nada...
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