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Poesias-->O pano diante dos olhos -- 30/12/2012 - 12:54 (Manoel de Oliveira Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E o sangue escorria belamente

Na mente onde brilha a “espalda”

Na falta sensível, chula e latente

Varrendo a poeira com a calda

Que não de repente representa

Sentado a paisana no doce sofá

Comendo pipoca lendo o engano

Glória de um, do outro o pranto

Sufocado em suturas de gol e canto

A antagonia crua de duas patas

O negro futuro bailando o “Capote”

Atrás da TV que sorrindo nos mata

Com a espada cega dos três poderes

Na ranhura “Muleta” da falta de sorte

O sangue apológico de suas mídias

Enganando o touro, o povo, a prole

O grandioso caindo sem viés ou voz

Estamos nós, na arena sem ibope

Os que pela espada do governo

Sorri, engorda, sangra e morre



Criado por: Manoel de Oliveira Santos



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