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Poesias-->Morte assistida -- 30/12/2012 - 15:18 (Manoel de Oliveira Santos) |
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E sangrava até os ossos
E comia um feio remorso
E escrevia como podia
Sobre uma ferida de gangue
Que não lhe acompanhava
Mas a tinha como amante
Pondo pus no repertório
Nas grades do palanque
Mordendo a língua artista
Era o velcro sujo da lista
Era o arranque novo da meta
Era a ranhura bem incompleta
A política pedofilia de brechas
Da morta menina no sofá
Pelo estupro do sistema atual
Pela impunidade improbitária
A burrocracia de um ritual
A contra prova da errata
Num partido de canetas
Vermelhas cor de sangue
Que pela TV vem e nos mata
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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