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Poesias-->* Medo de Errar * -- 29/04/2001 - 09:06 (KaKá Ueno) |
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* Medo de Errar *
Quem não erra não ama,
Quem não perdoa não ama:
Choro meu medo minha insegurança
Minha falta de perspicácia, de não saber ludibriar,
Meu ser e meu antecessor,
a minha vida e meu amor.
Choro tudo, a falta de não saber comandar,
Sem enganar, Sem perdoar, Sem agradecer
Sem ser amável, Sem sentir,
o doce sabor do agradecimento
Da paz interior, do ser que tende a sentir-se sozinho.
Eu ri de mim mesma, de como sou incapaz de ser desonesta
Prendam-me!
Sim eu sou culpada! Culpada de ser honesta!
Culpada de não saber a diversidade.
E as diferenças entre o amor e a paixão.
Prendam-me, pois sou culpada sim!
Em querer amar demais
De respeitar um ser como se fosse a pessoas,
mais importante da minha vida.
Prendam-me acorrente-me!
interne-me! sou culpada e sou louca
Na minha mais alta fidelidade, fui penalizada
Por amar demais, por querer um amor,
que não pertence a ninguém.
O vento sopra um som de sofrimento,
chora na fresta de minha janela
O som dele é dolorido, sofrido, desacalentador.
É infinito o som deste silêncio.;
Não erro porque quero.
Erro por amor, por amar.
entro em desespero:
Na ânsia de não errar acabo e acabei errando...
Choro tua ausência, meu sofrimento e minha dor.
Passo por caminhos que ainda não sei caminhar,
minha estrada é de pedra e de espinhos, cheios de crateras.
Os arvoredos entrelaçam e me cobrem,
impedem que eu ande na franqueza da sabedoria dos demais.
Sou um ser que caminha sozinha,
que insola-se ao não ser compreendida
que mal conhece a si própria, quando ama.
Os tropeços que dou não são perdoados
assim este mundo não existe para mim,
apenas para quem julga...
Volta o sopro do vento que me atordoa,
que abala meu coração, é um som de sofrimento.
que me traz um desalento
muita dor e sofrimento.
O cai da tarde, o por do sol, vai deixando-me pouca luz,
fim do dia é triste.; chega a noite surge a lua
( nunca mais eu fiz amor )
busco forma de carinho de aquecer a minha dor:
( amor e paixão tem um nome * ALAM * ).
Eu o amo, quem dera que pudesse compreender!
Acalenta-te em minha sala vento vindo não sei de onde,
se é aqui que quer chorar te darei
Abrigo no seio do meu lar.
Há lugar para que sinta-se seguro,
quem sabe assim você e eu ficaremos juntos
Para que não morremos de solidão.
Somos solitários e seremos solidários tu e eu...
( KaKá Ueno )
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