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Poesias-->O regato cristalino -- 17/01/2013 - 23:29 (Armando A. C. Garcia) |
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O regato cristalino
Com os olhos no infinito, em vão a procuro
Tão longa a saudade, como o esquecimento
Minha alma, sem ela, está no escuro
E perdê-la, foi plangente sentimento
Incoerente e adverso foi o destino
Transmuda-se a razão, não a emoção
Como o regato que corre cristalino
A perda de um amor dói ao coração
Procuro-a nas estrelas, no sol e no ar
Nas noites de luar e nas de procelas
Procuro-a nas lembranças e ao pensar
Respondem as relíquias que sem cancelas
Lá, no auge da paixão puderam gravar
No meu cérebro, guardião das coisas belas !
São Paulo, 11/01/2013
Armando A. C. Garcia
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